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5 mitos sobre a evolução que você não deve acreditar



Muitas pessoas pensam na teoria da evolução apenas como uma teoria, o que não é verdade. Além disso, propositalmente ou não, espalham inverdades sobre o brilhante trabalho de Darwin. Confira nesse artigo 5 grandes mitos que muitas pessoas ainda acreditam sobre a evolução.

Mito 1: É apenas uma teoria


A verdade: A palavra “teoria” tem um significado diferente no interior da comunidade científica do que em outros lugares.

Na linguagem cotidiana, você e eu usaríamos “teoria” para descrever uma ideia que não necessariamente faz sentido, ou até mesmo seja verdade.

Uma teoria científica, por outro lado, refere-se a uma explicação detalhada de uma variedade de fenômenos.

Ela começa como uma hipótese. Então, se existe evidência suficiente para apoiá-la, através de testes repetidos e minuciosos, ela se move para o próximo passo no método científico – uma teoria – onde ela é aceita como uma explicação credível.

Um exemplo é a teoria atômica, que mostra como a matéria é composta de átomos.

A evolução, da mesma forma, é aceita pela grande maioria dos cientistas e apoiada por pesquisas em áreas como a embriologia, biologia molecular e paleontologia.

Mito 2: Os seres humanos não estão evoluindo


A verdade: Nós ainda estamos evoluindo biologicamente.

Um exemplo: Há muito tempo – 200.000 anos atrás para ser exato – a maioria dos seres humanos não podia consumir leite após 5 anos. A maior parte da produção da lactase, uma enzima que permite que os mamíferos digiram a lactose encontrada no leite e outros produtos lácteos, rapidamente diminuía nessa idade.

Em seguida, por volta de 10.000 aC, perto da Turquia moderna, uma mutação genética em um ser humano mudou a produção de lactase. O gene passou. Ao longo dos próximos mil anos, ele continuou a se espalhar, e logo a maioria das pessoas na região da Eurásia podiam passar a vida inteira bebendo leite.

Mito 3: Organismos podem evoluir em um único período de vida


A verdade: mudanças evolucionárias referem-se a transformações na composição genética de populações ao longo de gerações, e não de vidas.

Então, populações inteiras, e não organismos individuais, evoluem. E isso leva um tempo.

Novas variantes de genes são produzidas por mutações aleatórias. Ao longo do tempo – muitas, muitas gerações – a seleção natural favorece as mais vantajosas.

Isso faz com que eles se tornem mais comuns na população (mais uma vez, ao longo do tempo).

Mito 4: Evolução não é ciência, porque não é observável ou testável


A verdade: Nem todas as investigações científicas envolvem experimentos diretos.

A evolução ainda pode ser estudada com experimentos controlados em, digamos, um ambiente de laboratório. Usando organismos com curtos períodos de vida, tais como bactérias ou moscas, os cientistas podem realmente observar a evolução ao longo do curso de um experimento.

Um exemplo que você provavelmente está familiarizado: a resistência aos antibióticos.

A resistência aos antibióticos evolui através da seleção natural de mutação aleatória. Após a exposição a um ou mais antibióticos, algumas sub-populações de microorganismos são capazes de sobreviver, gerando o apelido de “superbactérias”.

É a razão pela qual os médicos estão tendo que constantemente desenvolver novos antibióticos – e uma consequência direta da evolução através da seleção natural.

Mito 5: Os seres humanos não podem ter evoluído a partir de macacos porque os macacos ainda existem


A verdade: Os seres humanos não evoluíram de macacos modernos; eles apenas compartilham um ancestral comum.

Em algum momento entre 5 e 8.000.000 anos atrás, um ancestral comum desviou para as duas linhagens separadas que vemos hoje.

As espécies no final dessas linhagens, seres humanos e macacos modernos, são o resultado de uma combinação específica de seleção e mutações genéticas ao longo de milhões e milhões de anos.

É uma divisão de duas vias: É por isso que existem os seres humanos e os macacos modernos hoje. Você pode pensar numa árvore genealógica se ramificando ao invés de continuar.

Através do processo muito longo da evolução, ou “descendência com modificação”, o ancestral comum da vida como a conhecemos deu o pontapé inicial em todas as espécies vivas que vemos hoje.


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