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ONG ilumina comunidades isoladas com tecnologia sustentável


Habitantes de comunidades que não tinham acesso à eletricidade em Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro tiveram sua rotina alterada graças ao projeto de uma organização não governamental (ONG), que produz fontes de luz ecológicas e baratas, com garrafas PET, canos de PVC, lâmpadas de LED e placas solares.

Com atuação em 21 países, a Litro de Luz conseguiu levar luz para localidades carentes e isoladas, auxiliando na inclusão dessas comunidades e suas populações. Sediado em Florianópolis, o projeto começou com uma medida simples: iluminação de casas com lâmpadas feitas a partir de garrafas PET.

“Nossa ONG tem como objetivo iluminar comunidades carentes ou isoladas que não possuem acesso a energia elétrica ou que não podem arcar com seus custos, além de capacitá-las 100% em como replicar nossa tecnologia”, explica Laís Naoko Higashi, 24 anos, diretora do Litro de Luz São Paulo.

Segundo ela, o principal diferencial da organização é o foco no desenvolvimento econômico-social de comunidades de baixa renda. “Empoderamos os moradores através da capacitação e do treinamento para que eles possam manter e replicar as fontes de luz. Em 2015, fomos considerados pela Unesco como a ONG que mais cresce no ramo de inovação social com energia solar.”

Para as lâmpadas funcionarem, elas eram preenchidas com água e alvejante e colocadas no telhado das residências, mais especificamente entre as telhas. Devido à refração, elas iluminavam as casas durante o dia. Conforme a ONG internacional evoluiu, passou a investir na iluminação pública, criando o Poste Solar.

Cada Poste Solar é produzido com uma bateria, uma placa solar, uma garrafa PET, três lâmpadas de LED e canos de PVC. Como utiliza placa solar, ele capta a iluminação durante o dia para que, ao anoitecer, possa acender e iluminar as ruas, do mesmo modo que um poste comum, com a diferença de ser mais barato e ainda por cima sustentável.

A próxima cidade que receberá o projeto da Litro de Luz será Brasília. Aliás, a associação sem fins lucrativos já foi premiada pela iniciativa, como o reconhecimento concedido pela Universidade St. Andrews, da Escócia. O prêmio no valor de US$ 100 mil irá ajudar a ONG a levar iluminação às comunidades ribeirinhas da Amazônia, como Bararuá, Dominguinhos, Jacarezinho e São Jorge do Membeca.

Com uma equipe formada por 66 pessoas em quatro cidades do Brasil, o Litro de Luz trabalha também com voluntários. Quem tiver interesse em apoiar o programa pode mandar um e-mail para contato@litrodeluz.com.

[ BDE: Blog da Engenharia /  QSocial ]

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