Crescimento mundial recorde das energias renováveis em 2015
O setor das energias renováveis alcançou um crescimento mundial recorde no ano de 2015, esta informação tem por base num relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) que foi apresentado esta quinta-feira (07/04/2016) na sede da Agência localizada em Abu Dhabi.
A capacidade instalada mundial teve um incremento de 8,3% em 2015 (o que representa 153 gigawatts a mais), informa o relatório da Agência Internacional de Energias Renováveis que revela que é o maior crescimento neste setor já registado até ao momento.
O crescimento registado no setor das energia renováveis foi impulsionado pela energia solar que teve um incremento de 26%, sendo que a energia eólica contribuiu com um aumento de +17%, seguido de 5% para a bioenergia e geotérmica, e +3% para a energia hídrica.
Apesar de alguns setores terem obtido um menor crescimento, foi com o contributo de todas as energias renováveis que foi possível alcançar este marco tão importante para o futuro do planeta.
A energia hídrica continua a ser o tipo de energia renovável mais importante, com um total de 61% da capacidade instalada no final de 2015.
A capacidade instalada mundial proveniente de energias renováveis no final de 2015 foi de aproximadamente 1985 GW.
Um dos principais fatores que contribuiu para a aceleração no desenvolvimento das energias renováveis foi a queda dos preços, fruto do amadurecimento de algumas tecnologias, nomeadamente no aumento da capacidade no setor da energia eólica, onde os preços mais reduzidos tiveram um impacto bem significativo.
Saiba quais foram os principais fabricantes de aerogeradores no ano de 2015 segundo o relatório do FTI Intelligence Releases Global Wind Market Update – Demand & Supply 2015 Report.
As zonas do globo mais dinâmicas nas energias renováveis em 2015 foram a América Central e o Caribe com (+14,5%) e a Ásia (+12,4%), que concentraram 58% da nova capacidade instalada no ano passado.
Valores que segundo o relatório são bem mais elevados quando comparados com os registados na América do Norte (+6,3%) e na Europa (+ 5,2%).
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